sábado, 12 de outubro de 2013

Viagem com seu amiguinho
como funciona???





aceita o transporte de animais na cabine ou no porão, conforme o peso, tamanho e espécie do animal. O peso total do animal e respetiva caixa de transporte não pode ultrapassar os 45 kg, ou 32 kg em viagens com destino, origem ou escala em: EUA, Hungria, França, Luxemburgo e Países Baixos.
Tenha em atenção as leis que regulam a importação e exportação de animais em cada país. Deve contactar sempre as embaixadas ou consulados respetivos.
Consulte o portal da Direção Geral de Veterinária, onde encontra informação sobre as condições sanitárias aplicáveis na circulação de animais domésticos de e para países membros e não-membros da União Europeia.
Quando viaja com animais, o passageiro:
  • é responsável pela apresentação de todos os documentos respeitantes ao animal, como certificados sanitários, passaportes, entre outros;
  • deve assinar a declaração para expedição de animais vivos que é fornecida na altura do pagamento do transporte do animal;
  • deve providenciar a comida e água necessária para toda a viagem.


Para transportar animais deve proceder à reserva atempadamente

Se desejar transportar o seu animal de estimação, deve informar-nos quando efetuar a sua reserva, ou pelo menos 24 horas antes da partida.
No caso de a viagem envolver mais de uma companhia aérea, é necessária a confirmação de transporte de todas as companhias envolvidas.
A dimensão da caixa onde o animal é transportado, o peso total (caixa de transporte com o animal dentro), a espécie e o número de animais transportados são informações que deverá providenciar.

OUTROS BICHOS

  • Animais como tartarugas, furões, papagaios e coelhos precisam ter o CZI e uma autorização de importação, emitida pelo Ibama (o pedido deve ser feito antes do embarque às superintendências de Agricultura nos Estados ou ao Departamento de Saúde Animal, em Brasília).

    Os veterinários alertam que aves, por exemplo, são muito suscetíveis ao estresse. Já tartarugas e répteis sentem menos o impacto do voo. Vale consultar um especialista.
Além disso, as regras variam em cadacompanhia aérea e há restrições particulares para o ingresso de animais em diversos países. Dependendo do tipo e do tamanho do animal, ele pode receber autorização para ser levado no porão das aeronaves ou junto com os passageiros. Como esse serviço não está incluso no preço da passagem e cada companhia possui suas particularidades, é essencial que o turista consulte, com antecedência, os sites das áreas ou os telefones de atendimento ao cliente.
O embarque do animal é autorizado mediante a apresentação de uma série de documentos, como atestado de sanidade e condições físicas do bicho, assinado pelo veterinário, e carteira de vacinação atualizada, com comprovação de vacina múltipla, antirrábica e tratamento anti-helmíntico. Dependendo do porte e da raça do cachorro, ainda é necessário que ele use focinheira na área comum do aeroporto.
Cães e gatos muito filhotes, com menos de três meses não podem embarcar. Fêmeas no cio também não são permitidas.
Em geral, os animais pequenos (aqueles que junto com a gaiola pesam até 10 kg) podem viajar com seus donos. Os demais têm de ser despachados no compartimento de cargas, e o transporte está sujeito à disponibilidade de cada voo (em geral, são apenas dois animais por voo). Por isso, é preciso fazer uma reserva com pelo menos 24 horas de antecedência ao embarque.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011


A    DOENÇA DO CARRAPATO ESTRELA 


De todas as doenças que atingem o homem, 5% são de origem animal - as chamadas zoonoses, como a raiva e a leishmaniose, e as microzoonoses, como a doença de Lyme e a febre maculosa.
“Saiu uma publicação em 2001 que mostrou a existência de mais de 1400 agentes infecciosos associados à doenças humanas, e que em torno de 60% são de agentes zoonóticos - aqueles que são mantidos em animais vertebrados ou invertebrados, como mosquito, pulga, piolho e carrapato, e que acidentalmente atingem o homem”, explica a infectologista e pesquisadora da Fiocruz Elba Lemos.
A psicóloga Elen Coutinho está há quase cinco meses em tratamento contra a doença de Lyme, transmitida pelo carrapato estrela. “Quando você lida com uma doença grave que vai te roubando as condições diárias de vida sem ter um diagnóstico é muito assustador. Ter uma dor crônica tira você da sua estrutura comum, atrapalha a sua capacidade de pensar, de se relacionar com o mundo. Ela te põe num estado de solidão muito subjetivo”, conta Elen.
A doença de Lyme faz parte de um grupo de zoonoses não muito comuns, mas com grandes chances de letalidade. Uma das maiores preocupações é em relação a dificuldade de se fazer um diagnóstico precoce - seja no interior ou nas grandes cidades. Há cura, porém pode haver sequelas. “Quanto mais rápido se inicia o tratamento, maior a chance de se curar. Nas fases iniciais o índice de cura é muito alto”, diz o clínico geral Glaucio José de Mattos Julianeli.
Elen passou por 14 médicos até descobrir a doença. “Não é uma doença comum e é pouco diagnosticada, e os pacientes ficam sendo tratados como reumatismo. As pessoas que desenvolvem um quadro febril até 30 dias da picada do carrapato deve informar ao médico que teve contato nos últimos 30 dias. Isso é importante porque ele automaticamente vai lembrar do diagnóstico”, declara o doutor Julianelli.
Para que o carrapato transmita a doença, ele precisa ficar até seis horas preso ao corpo de alguém. No caso da febre maculosa, demora até 24 horas. A dica do doutor Julianelli é simples: “Não é preciso ficar longe de áreas rurais, é só fazer uma revista no próprio corpo depois de passar por lugares assim”, alerta.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011